No último dia 29, os trabalhadores da rede estadual de educação da Bahia uniram-se em uma paralisação de 48 horas, denunciando a proposta de reajuste salarial apresentada pela Secretaria de Educação do estado. Organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), essa mobilização visa assegurar condições salariais e estruturais mais dignas para os profissionais da educação.

Proposta de Reajuste e Demandas:

A paralisação foi desencadeada após a rejeição unânime da proposta de reajuste de 5,69% nos salários, feita pela Secretaria de Educação. Com 90% dos votos contrários, os trabalhadores exigem um reajuste de 10%, seguindo a orientação da Federação das Entidades Sindicais dos Servidores Públicos.

Além do reajuste salarial, os trabalhadores da educação da Bahia pleiteiam a reestruturação dos planos de carreira e o imediato pagamento da 3ª parcela dos precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundeb). Essa parcela, prevista para abril, ainda não foi cumprida, gerando descontentamento entre os profissionais.

Resposta da Secretaria de Educação:

Diante da mobilização, a Secretaria de Educação da Bahia expressou disposição para dialogar com o sindicato a fim de garantir a continuidade das atividades nas escolas durante o período de paralisação. Contudo, mesmo com essa abertura ao diálogo, muitas escolas foram afetadas, registrando a baixa presença de alunos e professores.

A paralisação dos trabalhadores da rede estadual de educação da Bahia reflete a insatisfação da categoria com as condições salariais e estruturais oferecidas pelo governo. Nesse contexto, é essencial que haja um diálogo efetivo entre as partes envolvidas, visando encontrar soluções que atendam às demandas dos profissionais da educação e garantam a qualidade do ensino público no estado.

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