Derrota para o Atlético Nacional evidencia má fase do Colorado na Libertadores; elenco curto, lesões e decisões estratégicas equivocadas complicam reação imediata



Inter afunda em sequência negativa e vê classificação na Libertadores ameaçada


Porto Alegre — A derrota por 3 a 1 para o Atlético Nacional, na noite desta quinta-feira (9), em Medellín, não foi apenas um tropeço pontual do Internacional. Ela evidenciou um ciclo perigoso de queda de desempenho que, se não for estancado rapidamente, pode custar caro na Conmebol Libertadores e nas demais competições do calendário. O Colorado, que tinha a chance de assumir a liderança do grupo, agora vê sua classificação ameaçada — e os problemas já não são mais novidades.

Nos dois últimos jogos pela Libertadores, o Inter sofreu seis gols, número preocupante para uma equipe que costumava se destacar pela solidez defensiva. A falta de intensidade no ataque também chama atenção. Valencia, antes de se lesionar, pouco contribuiu. Já Lucca, jovem promessa, entrou bem e mostrou mais atitude em poucos minutos do que o titular em toda a partida.


Oscilação vira crise silenciosa


O técnico Roger Machado reconheceu: o time respeitou demais o adversário. O Atlético Nacional dominou o primeiro tempo com ampla posse e volume de jogo, e mesmo com um início de segundo tempo mais competitivo por parte do Inter, o gol colombiano esfriou qualquer reação. A fragilidade ofensiva e a desorganização defensiva estão se tornando padrão — um retrato claro de uma equipe que oscila negativamente.

"No futebol, a gente costuma dizer que nasce e morre a cada três dias. Amanhã nós renascemos. Não há outra possibilidade."
— Roger Machado, após o jogo

A frase do treinador resume o espírito de sobrevivência, mas escancara uma rotina instável. O problema não é perder — é a ausência de sinais consistentes de evolução. Nem mesmo a vitória recente contra o frágil Maracanã, no Beira-Rio, convenceu.


Calendário implacável e elenco no limite


A sequência do Inter é cruel: São Paulo, Porto Alegre, Medellín, Rio de Janeiro e Montevidéu — tudo em apenas 12 dias. A falta de tempo para descanso e ajustes táticos complica ainda mais a situação. Lesões, como a de Valencia, agravam o desafio de montar um time competitivo com um elenco curto.

A maratona, porém, é compartilhada com outros clubes. E é justamente aí que mora o alerta: se o Inter continuar apenas sobrevivendo ao calendário, corre o risco de não disputar mais nada nas fases decisivas.


Próximos desafios exigem resposta urgente


O Colorado agora encara o Botafogo, que também vive altos e baixos, seguido por um confronto direto e decisivo com o Nacional, em Montevidéu. O momento exige mais do que esforço: é preciso encontrar o foco, revisar estratégias e, principalmente, resgatar a mentalidade vencedora. O Inter que não queria perder não pode se transformar no time que se acostumou a não ganhar.

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