Pedido aguardava análise há 23 anos; ex-presidenta foi perseguida e torturada durante a ditadura militar

Brasília, DF – A Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos aprovou, nesta quinta-feira (22), o pedido de anistia da ex-presidente Dilma Rousseff, reconhecendo oficialmente a perseguição, prisão e tortura sofridas por ela durante a ditadura militar (1964–1985).

O caso tramitava há 23 anos e foi finalmente apreciado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que reforçou seu compromisso com a reparação histórica às vítimas do regime de exceção no país.


💰 Dilma receberá indenização de R$ 100 mil  


Além do reconhecimento, a Comissão determinou o pagamento de uma indenização no valor de R$ 100 mil a Dilma Rousseff, como forma de reparação simbólica e financeira pelos abusos sofridos.

Dilma foi presa em 1970, aos 22 anos, por sua militância política contra o regime militar. Durante o período de reclusão, foi submetida a tortura física e psicológica, o que já havia sido denunciado anteriormente por ela em audiências públicas e em sua trajetória política.


📜 Reconhecimento histórico e compromisso com a democracia


A decisão reforça o papel da Comissão de Anistia na preservação da memória histórica e no combate ao negacionismo sobre os crimes da ditadura. O governo federal afirma que seguirá analisando outros casos de perseguição política que aguardam há décadas.

A Comissão de Anistia foi criada pela Lei nº 10.559/2002 e tem por finalidade reparar vítimas de atos institucionais do regime militar que afrontaram direitos humanos fundamentais.

🗣️ A Rádio SouzaMix reafirma seu compromisso com a democracia, a memória e a justiça histórica. Que atos de repressão e violência nunca mais se repitam.

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