
Crimes contra crianças exigem resposta urgente e articulada entre sociedade, Estado e autoridades locais
Brumado (BA) – A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma realidade que exige ação imediata. Em entrevista concedida a uma rádio local, a delegada Drª Ellen, titular do NEAM (Núcleo Especial de Atendimento à Mulher), fez um alerta contundente: Brumado precisa fortalecer sua rede de proteção à infância, e isso começa com informação e denúncia.
"Proteger nossas crianças é um dever coletivo. O silêncio, infelizmente, tem sido cúmplice da impunidade", afirmou a delegada, que vem sendo reconhecida pelo trabalho técnico e humanizado à frente do NEAM.
📚 Abuso e Exploração Sexual: entenda as diferenças e implicações legais
Com base na legislação vigente, Drª Ellen esclareceu pontos importantes:
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Abuso sexual: ocorre quando há uso do corpo da criança ou adolescente para satisfação sexual de um adulto ou jovem mais velho, com ou sem contato físico direto.
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Exploração sexual: envolve uma troca — seja por dinheiro, alimentos, presentes ou a inserção da vítima em redes de prostituição, pornografia ou tráfico humano.
Ambos os casos são considerados crimes graves pelo Código Penal Brasileiro e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), exigindo investigação imediata e punição rigorosa.
“A vítima precisa ser acolhida com cuidado. Nossa prioridade é interromper o ciclo de violência e garantir dignidade à criança”, explicou Drª Ellen.
📞 Canais de denúncia em Brumado: proteção começa pela informação
A delegada destacou que as denúncias podem (e devem) ser feitas de forma anônima e segura. Os canais disponíveis são:
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Disque 100 – Central Nacional de Direitos Humanos
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Conselho Tutelar de Brumado – Atendimento direto à comunidade
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Delegacia e NEAM – Plantão permanente com atendimento especializado
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Ministério Público e Defensoria Pública
O atendimento é humanizado e sigiloso. Segundo a delegada, até mesmo denúncias presenciais têm garantia de anonimato.
⚖️ Responsabilidade coletiva: omissão também é crime
A Constituição Federal e o ECA deixam claro: a proteção à infância é dever da família, da sociedade e do Estado. Isso significa que qualquer pessoa que presencie ou suspeite de violência tem obrigação legal e moral de comunicar às autoridades.
Inclusive, há previsão de multa para quem se omite diante de um fato conhecido.
“Não basta se indignar. É preciso agir. Saber e não denunciar é permitir que a violência continue”, reforçou Drª Ellen.
🗣️ Campanha permanente: orientações, sinais de alerta e mobilização em Brumado
A delegada defende que a prevenção começa no diálogo: é preciso orientar crianças e adolescentes de forma clara e acessível, identificar sinais de sofrimento ou mudança de comportamento e não minimizar relatos.
“Precisamos olhar com atenção para as crianças em casa, nas escolas, nas igrejas e nos espaços de convivência. Denunciar é um ato de coragem e, sobretudo, de amor”, disse.
📌 Conclusão: Brumado deve ser referência em proteção à infância
Com ações contínuas, profissionais capacitados e mobilização da sociedade, Brumado pode se tornar um exemplo nacional no enfrentamento da violência infantil.
A atuação da delegada Drª Ellen e do NEAM reforça que é possível avançar, mas é preciso romper o silêncio.
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