Com o aumento dos casos de dengue no Brasil, especialistas alertam para os cuidados na escolha de medicamentos. Enquanto alguns remédios são seguros para aliviar sintomas, outros podem aumentar o risco de complicações graves, como sangramentos. Conhecer a diferença é fundamental para evitar acidentes de saúde.
Dengue: riscos da doença
A dengue é uma infecção viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Pode se apresentar como dengue clássica, considerada mais leve, ou dengue grave, quando surgem complicações hemorrágicas e risco de choque. A forma grave é mais comum em pessoas que já foram infectadas anteriormente e pode levar à morte se não houver tratamento adequado.
Como é feito o diagnóstico
O diagnóstico é, na maioria das vezes, clínico, feito pelo médico ao avaliar sintomas como febre, dor de cabeça e histórico de circulação em áreas com dengue. Exames laboratoriais, como hemograma e testes específicos de antígeno ou anticorpos, confirmam a presença do vírus, especialmente em surtos. Um diagnóstico correto e precoce ajuda a prevenir complicações.
Tratamento seguro para aliviar sintomas
O tratamento da dengue foca em aliviar sintomas como febre e dores, com medicamentos seguros como paracetamol e dipirona, além de hidratação e repouso. A recuperação completa pode levar entre duas e quatro semanas. Mesmo após a melhora, medidas preventivas são importantes, pois existem quatro sorotipos do vírus.
Medicamentos proibidos: atenção aos anti-inflamatórios
Alguns remédios devem ser evitados em caso de suspeita de dengue:
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Salicilatos (como ácido acetilsalicílico)
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Anti-inflamatórios não esteroidais (ibuprofeno, diclofenaco, naproxeno)
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Corticosteroides (prednisona, prednisolona, hidrocortisona)
Esses medicamentos podem interferir nas plaquetas do sangue, aumentar o risco de sangramentos ou hemorragias, além de não oferecer benefícios comprovados no tratamento da doença.
Quando procurar um médico
Ao apresentar sintomas de dengue, é fundamental buscar atendimento médico imediato. Crianças, gestantes e idosos são especialmente vulneráveis e podem necessitar de internação para acompanhamento. O médico avaliará o estado de saúde do paciente e indicará o tratamento mais seguro.
Conclusão
Evitar medicamentos inadequados pode reduzir riscos e salvar vidas. Em caso de suspeita de dengue, a orientação é não se automedicar, priorizar hidratação e procurar atendimento profissional o quanto antes.
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