Defesas buscam reverter acusações
O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete aliados por participação na suposta trama golpista que culminou nos ataques de 8 de janeiro de 2023 entrou em uma fase decisiva no Supremo Tribunal Federal (STF). Após dois dias de sustentações orais das defesas, os ministros da Primeira Turma analisam os argumentos e ajustam seus votos antes da retomada do julgamento, marcada para a próxima terça-feira (9).
Ministros fazem ajustes antes da votação
Foram mais de oito horas de exposições dos advogados, que contestaram a acusação de tentativa de golpe de Estado, a validade da delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid e a possibilidade de acúmulo de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Ministros como Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux chegaram a pedir esclarecimentos diretos às defesas durante as sessões.
Moraes será o primeiro a votar
O relator, ministro Alexandre de Moraes, será o primeiro a apresentar voto. A expectativa é de que seu posicionamento dê o tom do julgamento, que pode se estender até sexta-feira (12). As decisões vão definir se Bolsonaro e os demais acusados serão absolvidos ou condenados.
Réus e crimes em julgamento
Além de Bolsonaro, são réus Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Braga Netto. Eles respondem por crimes como associação criminosa armada, tentativa de golpe, dano qualificado e deterioração de patrimônio público.
Conclusão
O julgamento da chamada trama golpista é considerado histórico e pode ter impacto direto no futuro político de Jair Bolsonaro, incluindo a possibilidade de inelegibilidade. Para o país, o caso representa um marco na responsabilização de atos contra a democracia.
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