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Saúde mental precisa ser prioridade: dados revelam urgência no Brasil

Publicada em: 10/09/2025 06:59 -

Políticas públicas avançam, mas desafios permanecem

 

Nos últimos anos, o tema saúde mental tem ganhado protagonismo na política nacional. Em agosto, o Senado aprovou o PL 5.015/2023, que institucionaliza o Setembro Amarelo como campanha permanente contra a automutilação e o suicídio. O projeto aguarda sanção presidencial.

Outros projetos também avançaram, como o PL 1.773/2022, que cria a Política Nacional de Combate ao Suicídio de Crianças e Adolescentes, com ênfase em pós-venção, e o PL 5.195/2020, focado em pessoas com deficiência e grupos mais vulneráveis.

 

Suicídio atinge jovens de 15 a 29 anos

 

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que 727 mil pessoas morreram por suicídio em 2021. O autoextermínio é a terceira causa de óbito entre jovens de 15 a 29 anos, e 73% desses casos ocorrem em países de baixa e média renda, como o Brasil, que registra 32 suicídios por dia.

Esses números derrubam a ideia de que saúde mental é “problema de rico” e reforçam a necessidade de políticas intersetoriais, envolvendo educação, trabalho e proteção social.

 

Centros de Convivência e CAPS fortalecem a atenção

 

Em 2024, o Ministério da Saúde regulamentou os Centros de Convivência, com previsão de 216 unidades e investimentos superiores a R$ 80 milhões, além de habilitar novos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Esses serviços integram a Rede de Atenção Psicossocial (Raps) e buscam tirar pacientes do isolamento, oferecendo apoio comunitário e atenção primária capacitada para rastrear riscos e manejar transtornos como depressão, ansiedade e dependência química.

 

Educação, trabalho e proteção social devem atuar juntos

 

Especialistas destacam que o enfrentamento da saúde mental não depende apenas de campanhas. É preciso garantir equipes completas, intervenções efetivas, retaguarda hospitalar e regulação de meios letais, além de ampliar a conscientização em escolas, postos de saúde e plataformas digitais.

 


 

Conclusão

 

A saúde mental deve ser prioridade pública, iluminando o país o ano inteiro e não apenas durante campanhas pontuais. Somente ações integradas, planejamento e investimentos consistentes podem transformar estatísticas em vidas preservadas.

 

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