MP-BA investiga prefeito de Caculé por suposta cobrança de propina
Gestão é alvo de três frentes de apuração em contratos municipais
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) abriu uma investigação contra o prefeito de Caculé, Pedro Dias da Silva (PSB), conhecido como Pedrão, além de seu sobrinho, Paulo Dias da Silva, e integrantes da gestão municipal.
Segundo o promotor Leandro Mansine Meira Cardoso de Castro, há indícios de cobrança de propina em contratos firmados em 2024 com a empresa L&M Serviços de Limpeza Ltda.. As apurações podem configurar atos de improbidade administrativa e crimes contra a Administração Pública.
Outras frentes de investigação
Além dos contratos de limpeza, o MP-BA instaurou outros dois inquéritos civis públicos:
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Contratação de técnica de enfermagem em 2024 para manutenção da frota municipal, sem comprovação de serviços prestados;
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Contratação de borracheiro como pedreiro em obras públicas de 2023, também sem comprovação efetiva de trabalho.
Essas linhas de investigação ampliam o alcance da apuração e buscam esclarecer possíveis irregularidades na gestão de recursos públicos.
Caráter sigiloso
O Ministério Público reforçou que as diligências correm sob sigilo, respeitando a legislação, e que novas medidas poderão ser adotadas conforme o avanço das apurações. Até o momento, não há decisão judicial sobre afastamentos ou medidas cautelares contra os investigados.
O que significa na prática
A investigação coloca em foco a fiscalização sobre o uso do dinheiro público em Caculé, município do sudoeste da Bahia. Se comprovadas, as irregularidades podem gerar punições que vão de sanções administrativas a responsabilização criminal. Para a população, o caso reforça a importância do acompanhamento da aplicação de recursos em serviços básicos, como saúde, obras e limpeza urbana.
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