Casos se multiplicam no estado
A intoxicação por bebidas alcoólicas adulteradas com metanol já provocou 37 registros em São Paulo nas últimas semanas. Segundo balanço da Secretaria Estadual de Saúde, 10 foram confirmados por exames e 27 ainda estão sob investigação.
Até agora, seis pessoas morreram — uma com confirmação laboratorial da presença da substância no organismo e cinco aguardando laudos.
O que é o metanol e por que mata
O metanol é um álcool utilizado na indústria, mas altamente tóxico para consumo humano. Quando ingerido, ataca fígado, rins, sistema nervoso e nervo óptico. Pode causar cegueira, coma e morte em poucas horas.
Autoridades alertam que a contaminação acontece em bebidas adulteradas como gin, vodca e whisky, vendidas em bares, adegas e até em festas particulares.
Histórias de vítimas em São Paulo
Casos recentes chamaram a atenção pela gravidade:
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Rafael Anjos Martins, de 28 anos, está em coma após consumir gin comprado em uma adega da Zona Sul.
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Radharani Domingos, designer de interiores de 43 anos, perdeu totalmente a visão depois de beber caipirinhas em um bar nos Jardins, área nobre da capital.
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Bruna Araújo de Souza, de 30 anos, está internada em estado grave após ingerir vodca em um show de pagode no ABC.
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Marcelo Lombardi, empresário de 45 anos, morreu após consumir vodca adulterada comprada em adega.
Histórias que reforçam a gravidade do risco e mostram que o problema pode atingir qualquer pessoa.
Como se proteger de bebidas adulteradas
Especialistas reforçam que:
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É fundamental comprar bebidas apenas em estabelecimentos confiáveis;
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Sempre verificar lacres e selos de originalidade;
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Evitar “combos” ou garrafas com preços muito abaixo do mercado;
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Procurar atendimento médico imediato em caso de sintomas como visão embaçada, dor intensa, falta de ar ou confusão mental após consumo.
Alerta das autoridades de saúde
A Secretaria de Saúde e a Polícia Civil intensificaram fiscalizações em bares, distribuidoras e adegas. Bares suspeitos já foram interditados. O Ministério da Saúde estuda criar uma reserva emergencial de antídotos contra o metanol em parceria com a OMS.
Assista ao vídeo:
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Conclusão
Os casos em São Paulo reforçam um alerta nacional: o consumo de bebidas adulteradas pode ser fatal. A investigação segue em andamento para identificar os responsáveis e evitar novas tragédias.
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