Maioria dos trabalhadores de Brumado leva até 30 minutos para chegar ao trabalho, aponta IBGE

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quinta-feira (9), revelou que 81% dos trabalhadores de Brumado cumprem trajetos diários de até meia hora para chegar ao local de trabalho.

O dado faz parte das informações preliminares do Censo 2022, que mostra um retrato detalhado da mobilidade urbana no município do Sudoeste baiano.

Segundo o estudo, 12% dos trabalhadores levam até cinco minutos para chegar ao emprego, 34% gastam entre seis e quinze minutos, e 35% entre quinze e trinta minutos. Apenas 19% demoram mais de meia hora no trajeto — número considerado baixo quando comparado a grandes centros urbanos.

Cidade compacta, deslocamentos rápidos

O levantamento reforça que Brumado tem um perfil urbano mais compacto, com atividades econômicas concentradas dentro do próprio perímetro urbano, o que contribui para trajetos curtos e maior qualidade de vida.

De acordo com o IBGE, essa característica reduz o tempo de deslocamento e pode representar menor gasto com transporte para os trabalhadores locais.

Motocicleta domina o transporte

O estudo aponta que a motocicleta é o meio de transporte mais utilizado pelos brumadenses, responsável por 34,97% dos deslocamentos diários. Em segundo lugar aparecem os pedestres (30,25%), seguidos por automóveis (17,96%), ônibus (9,32%), bicicletas (3,38%) e outros meios (4,09%).

Não há registro de uso de trem como transporte no município.

Mobilidade eficiente, mas com desafios

Especialistas ouvidos pelo IBGE destacam que o uso intenso de motocicletas tem vantagens, como agilidade e menor custo, mas também traz desafios, como o aumento no número de acidentes e a necessidade de políticas públicas voltadas à segurança no trânsito.

O que isso significa para o cidadão

Na prática, os dados indicam que viver e trabalhar em Brumado é sinônimo de deslocamentos rápidos, menos estresse com trânsito e maior proximidade entre casa e trabalho — algo cada vez mais raro em cidades médias e grandes do país.

Esse cenário pode refletir melhor qualidade de vida e maior produtividade para os moradores.

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