Galo cede empate nos acréscimos na Arena MRV
O que era para ser uma noite de celebração terminou com gosto amargo para o torcedor atleticano. O Atlético-MG empatou com o Fortaleza por 3 a 3, na Arena MRV, em um jogo marcado por homenagens a Hulk, que chegou aos 500 gols na carreira. Diante de quase 40 mil torcedores, o Galo esteve duas vezes à frente no placar, mas cedeu o empate nos acréscimos e saiu de campo frustrado.
Noite de homenagens e início promissor
A festa começou com tudo. Hulk, o grande homenageado da noite, abriu o placar logo aos sete minutos após cruzamento preciso de Rony pela direita. O Galo dominava as ações e criava boas oportunidades com Dudu e Bernard, apostando nas jogadas pelos lados do campo.
O segundo gol veio de uma bola parada, em cabeceio firme de Vitor Hugo. Parecia o roteiro perfeito para coroar a noite do ídolo.
Reação do Fortaleza muda o jogo
Ainda no fim do primeiro tempo, Everson precisou trabalhar em defesa difícil em cabeçada de Deyverson — que viraria o nome do jogo. No início da segunda etapa, o atacante aproveitou vacilo de Ruan e diminuiu o placar.
O Atlético respondeu rápido: Dudu acertou um belo chute da entrada da área, que bateu na trave e entrou. Mas o VAR mudou o rumo da partida. Após revisão, o árbitro Sávio Sampaio marcou pênalti por um suposto braço de Ruan em Gáston. Deyverson converteu e empatou.
VAR e desatenção custam caro
O lance gerou revolta de Sampaoli, que recebeu cartão amarelo. O comentarista de arbitragem do Grupo Globo, PC de Oliveira, considerou que não houve pênalti. Mesmo com as mudanças promovidas pelo técnico, o Galo perdeu intensidade.
Nos acréscimos, nova desatenção defensiva: cruzamento pela direita, falha na marcação e Deyverson completou para o fundo das redes, decretando o empate.
Lições antes da decisão continental
O empate foi um banho de água fria no último jogo do Atlético-MG em casa antes da final da Copa Sul-Americana, no Paraguai. A equipe deixa escapar dois pontos importantes na briga pelo G-4 do Brasileirão e liga o alerta para as falhas de atenção e posicionamento defensivo.
Mais do que um tropeço, o resultado serve como lição. Na reta final da temporada, o Galo precisa transformar o brilho individual de Hulk em consistência coletiva se quiser confirmar a vaga na Libertadores de 2026.
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