Nova projeção indica valor de R$ 1.627; inflação sob controle reduz cálculo, mas mantém ganho real
O Governo Federal revisou para baixo a estimativa do salário mínimo para 2026, que agora passa de R$ 1.631 para R$ 1.627. A atualização foi divulgada pelo Ministério do Planejamento e Orçamento e altera a previsão inicial presente no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO), enviado ao Congresso em agosto.
A diferença de R$ 4 a menos resulta de novos indicadores econômicos aplicados à fórmula de correção do mínimo — fórmula que considera a inflação do INPC e o crescimento real do PIB.
Inflação controlada reduz projeção
Segundo o governo, a queda está diretamente ligada ao fato de que o Brasil encerra o ano dentro da meta de inflação. Com índices mais baixos, a correção aplicada ao salário mínimo também diminui.
Mesmo assim, o Ministério do Planejamento reforça que o valor revisado mantém ganho real, ou seja, aumento acima da inflação, garantindo a preservação do poder de compra do trabalhador.
Impacto nas contas públicas
Embora pequena, a redução de R$ 4 tem grande impacto fiscal. Isso porque o salário mínimo é referência para o pagamento de diversos benefícios previdenciários e assistenciais.
Cada R$ 1 de aumento no mínimo pode representar milhões de reais adicionais nas despesas do governo.
Caso o valor seja confirmado, os R$ 1.627 representarão um reajuste de 7,3% em relação à base atual citada pelo governo.
A revisão agora segue para análise na Comissão Mista de Orçamento (CMO), que deve pautar o tema na próxima quarta-feira (3), antes da votação por deputados e senadores.
O que isso representa para a população
A nova previsão mostra que o governo busca equilibrar gastos públicos com a política de valorização do salário mínimo. Para os trabalhadores, o impacto individual é pequeno, mas a manutenção do ganho real segue importante para preservar a renda frente à inflação.
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