Moradores cobram providências após mais uma tragédia causada por animal solto na via pública
A revolta toma conta de Brumado na manhã desta quinta-feira (17), após a confirmação da morte de Givanildo Passos Silva, de 46 anos. Ele faleceu na noite de quarta-feira (16), dois dias após colidir com um cavalo solto na pista, quando seguia de moto para o trabalho.
O acidente aconteceu por volta das 22h40 da última segunda-feira (14), em um trecho escuro nas imediações de uma lagoa. Segundo relatos de uma prima da vítima, Givanildo havia saído de casa, na Vila Presidente Vargas, com destino à Magnesita, onde trabalhava no turno da noite.
“Ele ia pro trabalho, umas 20 pras 11 da noite, e bateu de frente com um cavalo perto da lagoa. A pancada foi muito forte na cabeça, mesmo com capacete. Eu acompanhei ele até o hospital… mas infelizmente não resistiu”, relatou a prima, emocionada.
“Os acidentes estão sendo pouco? Vão esperar morrer mais?”
A cidade está indignada com mais uma tragédia causada por animais soltos na pista, problema antigo em Brumado e frequentemente denunciado pela população. A morte de Givanildo reacende a cobrança por ações efetivas por parte das autoridades.
“Vão esperar morrer mais gente? Uma mãe já foi à Câmara de Vereadores pedir providências depois de perder o filho. Agora é a vez da nossa família. Revoltante isso!”, desabafou uma moradora.
Um trabalhador de bem, que só andava sorrindo
Givanildo era descrito como trabalhador, honesto, querido e alegre. Sempre com um sorriso no rosto, estava a caminho do seu turno quando tudo aconteceu. Mesmo de capacete, a pancada na cabeça foi fatal.
Ele deixa esposa e dois filhos, e uma comunidade que exige respostas.
População exige ações urgentes das autoridades
A cada novo caso como esse, aumenta a pressão por parte da população para que a prefeitura e os órgãos competentes tomem medidas reais:
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Recolhimento de animais soltos nas ruas e estradas;
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Iluminação de pontos escuros e perigosos;
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Identificação e punição de donos dos animais;
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Fiscalização constante e não apenas pontual.
A omissão tem custado vidas. E a de Givanildo não pode ser apenas mais uma.
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